O Galaxy Note 7 foi lançado como uma promessa de um novo phablet, um melhor aparelho da linha Note. As especificações técnicas eram excelentes: tela de 5.7 polegadas com resolução de 2560x1440 pixels, 4G LTE, memória interna de 64 GB com entrada para cartão SD, câmara de 12 megapixels e possibilidade de filmar em até 4K.
O sucesso parecia certeiro. Mas eis que então, surgiram relatos que aparelhos explodiram espontaneamente, ora carregando ou apenas usando normalmente. Os relatos foram surgindo cada vez mais na internet.
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Note 7 explodiu (Reprodução: Android Authority) |
A Samsung, ciente disso, recolheu uma leva de aparelhos para testar, mas isso não impediu que mais e mais casos aparecessem. Então, a Samsung decidiu suspender a fabricação do Note 7 e pediu que todos os clientes devolvam o aparelho nas lojas, para trocar por outro smartphone ou devolver o dinheiro. A empresa também lançou o comunicado: desliguem o Galaxy Note 7 imediatamente.
"Mas o que causou isso tudo?" As investigações ainda ocorrem, mas o principal motivo das explosões é a bateria utilizada na fabricação dos aparelhos. Lembrando que o aparelho não chegou a ser vendido oficialmente no Brasil.
Os testes foram ineficientes? Sabotagem? Controle de qualidade? Nada deve ser descartado. Agora com certeza a linha Note será bem arranhada e evidentemente, causa um grande prejuízo financeiro para a Samsung e também para a imagem da companhia. Espero mesmo que as investigações mostrem definitivamente a causa real das explosões porque era um risco à segurança dos consumidores.
Isso claramente contribui para que concorrentes como Apple, Sony, LG e Motorola ganhe mais clientes. Mas que sirva de alerta para a Samsung não cometer o mesmo erro novamente.
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