segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Entenda a história da limitação da internet e o projeto de lei para impedir o bloqueio

Olá a todos. Hoje quero falar com vocês sobre a limitação da internet fixa. 
Vamos lá, por que as operadoras querem limitar com pacotes de franquia igual à internet móvel?

Fonte: Oficina da Net


Começou com o WhatsApp. Como falei no vídeo anterior, a função de ligação e mensagens fez com que as operadoras perdessem dinheiro. Hoje as pessoas raramente usam SMS e ligação normal idem. Tanto é que o senhor Amos Genish, presidente da Vivo, afirmou que WhatsApp é uma operadora pirata e que a função de ligação deveria ser proibida no Brasil. Não foi pra frente. 

Depois, com o Netflix. Percebam que as mesmas operadoras que fornecem serviços de internet fixa,
também fornecem o serviço de TV por assinatura. De 2014 até hoje, mais de 1 milhão de clientes 
cancelaram as assinaturas de TV e optaram por Netflix, que é muito mais barato. Feito isso, as operadoras se uniram e apresentaram uma proposta para tirar o Netflix do Brasil ou mais caro, por exemplo: 30% do catálogo teria que conter produções nacionais, haveria uma taxa extra para o consumidor porque o Netflix consumiria mais dados e com isso, o Netflix ficaria mais caro. Por que isso? Para empurrar a TV por assinatura goela abaixo e prejudicar o concorrente, no caso o Netflix. Isso também não foi pra frente. 


Então, a Vivo anunciou que a internet fixa não seria mais ilimitada como temos hoje e venderiam pacotes de franquia, como fazem com a internet móvel. Quais seriam os planos? Confiram no link sobre os pacotes avulsos e sobre os termos descritivos dos planos

Banda Larga Popular 200 kb/s: 10 GB  - 29,80
Vivo Internet 4 Mb/s: 50 GB - 179,80
Vivo Internet 8 e 10 Mb/s: 100 GB - 199,80
Vivo Internet 15 Mb/s: 120 GB - 199,80
Vivo Internet 25 Mb/s: 130 GB - 219,80
Vivo Fibra 50 MB/s: 170 GB - por 219,90


Fonte: vidadeprogramador.com.br



Bom, a recepção foi extremamente negativa por parte dos consumidores e a Anatel está conivente com as operadoras, com o argumento que será benéfico para os consumidores (conversa fiada). Com isso, foi criado um projeto de lei de iniciativa popular no Senado Federal com o objetivo de proibir o limite da internet fixa. O relator do projeto é o senador José Medeiros.
O texto está aberto à consulta pública no seguinte link: 
http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/125623
Ementa: Sugere "Proibir, expressamente, o corte ou a diminuição da velocidade por consumo de dados nos serviços de internet de Banda Larga Fixa".


Eu sou contra a limitação da internet. Pagamos uma dos serviços de internet mais caros do mundo e agora inventam de limitar? Anatel e operadoras não falam lé com cré. Limitar não é benéfico para o consumidor. É benéfico para as empresas que lucrariam como nunca. Vivo, Claro, Tim, Oi, Net, Anatel, vocês estão erradas. 

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Atualização: gravei um vídeo onde falo sobre isso.





sexta-feira, 28 de outubro de 2016

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Zenfone 3 finalmente lançado

A Asus provou que sabe como fazer smartphones e o lançamento da vez foi o novo Zenfone 3





O Zenfone 3 tradicional possui uma tela Super IPS de 5,5 polegadas, octa-core com o processador Snapdragon 625, 3GB de RAM e 32 GB de memória interna. Confiram o Review do Canaltech:











Assim que os outros modelos tiverem reviews, o post será atualizado. 








Fonte: http://asusfanaticos.com.br/asus-anuncia-zenfone-3-computex-2016/

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Livro sobre gamificação nas escolas

Gamificação é um termo que está cada vez mais presente em educação. Basicamente, uma mecânica de jogo em situações que cada indivíduo vive diariamente, de modo a extrair motivação nas tarefas realizadas ou uma determinada habilidade de cada atividade. A ideia seria aproximar as pessoas cada vez mais da tecnologia e aplicar a gamificação também na sala de aula. 



O livro Gamificação na Educação, organizado por Patricia Beiging e Raul Inácio Busarello, busca explicar como a gamificação pode ser aplicada, estímulo de progressão e níveis de dificuldade. O livro está disponível no site da Divisão de Bibliotecas e Documentação, da PUC-Rio.
Para baixar, acessem esse link

Confiram também uma matéria feita pelo Olhar Digital.







sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Nintendo Switch finalmente revelado!!!

Pois é. Eis que a Nintendo finalmente revelou o seu nome console: Nintendo Switch. O que tem de tão especial? Bem, o Switch é um console modular; significa que pode ser portátil ou de mesa, dependendo da necessidade do usuário. Conforme noticia o Techtudo, já há 11 novidades já confirmadas. Mas antes, confira o trailer divulgado pela Nintendo primeiro.





Controle Joy-Con

Junção das palavras "joystick" e "controller" porque funciona de duas formas. Percebam a base do meio possui uma bateria própria e os dois lados são destacáveis, parecidos com Wii Remote, também com baterias próprias.



Controle Joy-con (Reprodução: Nintendo)




Jogos confirmados


Os jogos ainda não possuem data de lançamento, porém no trailer divulgado pela Nintendo, é possível ver Mario Kart, Splatoon e Super Mario com uma fase do velho oeste.



Super Mario (Reprodução: Nintendo)



O multiplayer

Ainda não há detalhes técnicos especificados, porém é mostrado no trailer o modo clássico que conhecemos: dois jogadores em um console. Porém há também 4 jogadores com dois consoles. Aparentemente, quanto mais jogadores, mais consoles serão necessários ligados por comunicação sem-fio, possivelmente Bluetooth, infravermelho, NFC.




Multiplayer do NBA (Reprodução: Nintendo)


A tela destacável e o console


Esse é o console normal que pode ser ligado na TV, porém conta com uma tela destacável, conhecido como "modo tablet", dessa forma tornando o console portátil. O console serviria para carregar a bateria interna da tela. A tela, como já mostrado no trailer, possui uma base para deixá-la em pé e com controles encaixados nas laterais.



Console e a tela destacável (Reprodução: Nintendo)



Jogos em cartuchos


Pois é. O Switch vai utilizar cartuchos como mídias, no mesmo estilo do PlayStation Vita e New Nintendo 3DS. Aparentemente, a Nintendo decidiu usar cartucho para evitar riscos de danos.


Cartucho do Switch (Reprodução: Nintendo)


Mercado de eSports

Por ser um console modular e com o joy-con com sensores de movimento estilo Wii Remote, é um fato da Nintendo querer entrar no mercado de eSports.



Torneio de eSports 


Nintendo Switch usa Tegra da NVidia.

A NVidia, em seu site oficial, confirma que o Switch usará o processador Tegra e a arquitetura GeForce, com a promessa de exibir gráficos ainda melhores.


Confirmado pela NVidia. (Reprodução: Nintendo)

Brasil não está confirmado no lançamento

O lançamento está confirmado para março de 2017 nos Estados Unidos, Japão e Europa. A empresa saiu do Brasil oficialmente há 2 anos, por culpa dos altos impostos que o governo brasileiro incompetente por si só, impõe. Imposto, imposto e imposto², as empresas deixam o nosso país.



Modos de jogo (Reprodução: Nintendo)


Desenvolvedoras que apoiam


Devido à sua forma totalmente inovadora de jogar, a Nintendo recebeu apoio de um grande número de desenvolvedoras interessadas no console, como Capcom, Activision, Square Enix, Sega, Warner, Konami entre outras. O sucesso é muito promissor.






As formas para controlar


O Nintendo Switch possui quatro formas diferentes de interação. Joy-con conectado ao grip (a base), Joy-con usado como Wii-Remote, Joy-con destacado e conectado na tela e o tradicional Pro Controller, seguindo o mesmo exemplo do Wii-U. Não foi mencionado se a tela é sensível ao toque.


Quatro formas de interação (Reprodução: Nintendo)

Trava de região é coisa do passado


A grande reclamação dos consumidores era que Wii-U e 3DS tinham trava de região. Basicamente, um console do ocidente não aceitava um jogo do oriente, devido à trava de região. No Wii-U era mais grave: até o gamepad tinha trava de região!
Bom, a Nintendo resolveu ouvir os seus consumidores e os jogos não terão trava de região. Ainda não há informações sobre os controles, porém, dada a recepção negativa do Wii-U por conta disso, creio que a Nintendo não colocará trava nos controles também.



O Switch tem muito potencial e espero mesmo seja um sucesso mundial. Vai com tudo Nintendo!!!

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Deputados e seus projetos inúteis de controle à internet

Ontem o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.BR) divulgou uma nota pública referente à 3 projetos de lei que tramitam na Câmara dos Deputados, que propõem um Cadastro Nacional com dados de cada brasileiro, e a cada conexão, o consumidor teria que registrar o acesso, algo como informar ao governo: "Olha, eu vou conectar na internet agora, tá?" - Eu já escrevi um texto sobre isso, mas agora falarei dos outros projetos e da resposta do CGI.
Vamos lá. O primeiro projeto de lei 2390/2015 de autoria dos deputados Pastor Franklin Lima (PP/MG) e Washington Reis (PMDB/RJ). O projeto diz o seguinte: "Altera a Lei nº 8.069, de 12 de julho de 1990, criando o Cadastro Nacional de Acesso à Internet, com a finalidade de proibir o acesso de crianças e adolescentes a sítios eletrônicos com conteúdo inadequado."
O autor da proposta, Pastor Franklin Lima (PP/MG) diz ainda que a classificação de "conteúdo inadequado" seria de total responsabilidade dos "provedores de informação."
O segundo projeto 5016/2016, de autoria do deputado Célio Silveira (PSDB/GO) defende: "Altera a Lei 8.609, de 13 de julho de 1990, para obrigar as empresas que prestam serviços de telefonia móvel a implementarem bloqueio prévio ao acesso a determinados conteúdos da Internet ou aplicativos, especialmente sites e aplicativos de relacionamento que contenham conteúdo pornográfico ou que instiguem a violência". Significa que as operadoras estariam obrigadas a censurar algum aplicativo ou site.
O terceiro projeto 5096/2016, também de autoria do deputado Célio Silveira (PSDB/GO) diz o seguinte: "Dispõe sobre a classificação indicativa automática de vídeos exibidos em sítios de Internet hospedados no País que contenham cenas de sexo ou de violência e dá outras providências."


Câmara dos deputados



O que diz o CGI? Bem, de acordo com a nota pública"existem diversos programas (...) de controle parental quanto ao conteúdo visitado por crianças e adolescentes", e que a criação deste Cadastro Nacional "marginaliza o papel dos pais" no exercício desse controle.

Muito bem. Apresentadas as propostas, o que tenho a dizer sobre isso? Digo o seguinte. Isso está caracterizado como um controle autoritário da internet, tal como ocorre em países regidos por governos de ditadores, como China e Coréia do Norte, por exemplo, onde não se tem liberdade de expressão. Um Cadastro Nacional, como propõe o projeto, com dados de todos os cidadãos e administrado pelo Estado, sinceramente não confio.
A questão de conteúdo impróprio e classificação etária. Quem deve controlar o que os filhos vêem ou não, é função de pai e mãe. Já há tecnologias como o bloqueio dos pais que restringe determinados tipos de conteúdo. Não é o Estado que deve determinar o que pode ser visto ou não.
Informar ao governo quando usarmos a internet. Isso é ridículo. Pagamos o serviço para usar. Estado não tem que se intrometer na Internet e como usamos.
Aplicativo pré-instalado em smartphones. Outra medida inútil que aumentaria ainda mais o custo dos dispositivos e o preço seria repassado para os consumidores.

Olha aqui, os 3 projetos são muito mal-feitos. Antes de qualquer deputado fazer qualquer projeto de lei sobre a Internet, recomendo que se informe melhor sobre o que é internet, como funciona, o que é a tecnologia. Não é o Estado se intrometendo na vida de adolescentes que vai coibir o crime de violência ou sexual, não. Mais uma vez repito: monitorar os jovens é função de pai e mãe e não do Estado.


Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/polemica-projetos-de-lei-propoem-controle-do-acesso-a-internet/63151

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O que é virtualização?

Está aí um recurso hoje altamente utilizado em empresas e instituições de ensino que visam reduzir custos e também utilizar menos hardware físico. Trata-se da virtualização. Mas o que seria isso?
A virtualização permite que simule um sistema operacional completo dentro de outro, como um emulador, sem instalação adicional. Imagine um computador com o Windows instalado e poder emular um Linux virtual. Isso é perfeitamente possível. 
Há alguns softwares atualmente como o Virtualbox, VMWare e Hyper-V, nativo do Windows Server 2008 em diante. 

Windows XP e Ubuntu virtualizados (Fonte: PCWorld)

Tratarei aqui do Virtualbox, que é de código aberto fornecido pela Oracle. Quem quiser baixar, pode fazê-lo pelo link: https://www.virtualbox.org/ 
No Linux, pode baixar diretamente pelo repositório. 

Primeiro você precisa ter um arquivo ISO. Trata-se de um arquivo de imagem de disco, seria um "DVD" virtual. Como criar uma máquina virtual, trago aqui um vídeo do Professor Ramos, que como sempre, ensina muito bem. 


Qual é a ideia? Você não precisa ter vários computadores para tantas funções diferentes. 


Fonte (Blog TI Microcamp)
A virtualização em empresas é mais usada em servidores. Por exemplo: um servidor físico como repositório de arquivos, um virtual como controlador de domínio, outro virtual sem interface gráfica, outro virtual como servidor de DHCP, um específico para banco de dados e por aí vai. 


Exemplo de um servidor virtualizado (Fonte: ATMSIS)
Deve-se ter em mente que ao criar uma máquina virtual, uma quantidade de memória RAM e espaço no HD físico será utilizado. 
"Certo. Em empresa dá para reduzir custos e criar servidores virtualizados. Mas e o usuário doméstico?" Usuário doméstico pode utilizar como ambiente de testes. Sim, teste de memória, de boot, de softwares, segurança do sistema e muitos outros. 
Recomendo a todos que testem. Em empresas o VMware e o Hyper-V são mais comuns. O Virtualbox eu utilizo e não tenho o que reclamar. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O mundo corporativo por uma formiga



Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. 

A formiga era produtiva e feliz. 

O diretor marimbondo, estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. 

E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. 

A primeira preocupação da barata, foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas. 

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões! 

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. 

A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente, a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. 

A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. 

A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: há muita gente nesta empresa! 

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir? 

A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.
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Reflitam sobre essa história. É muito mais comum do que se imagina.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Comparação de Wi-Fi em smartwatch: Android Wear vs Tizen

Acredito que muitos já devem saber que o smartwatch (relógio inteligente) possui Wi-Fi. Mas para conectar não é da mesma forma que num smartphone no Android Wear, é necessário que o relógio esteja pareado com o smartphone para digitar a senha. Não é muito prático.

Confiram:



Já no Tizen OS, mas especificamente o Gear S2 da Samsung, o relógio é independente do smartphone para se conectar na Wi-Fi. 






Apesar disso, há uma limitação: redes sem fio como de shoppings, por exemplo, com autenticação, não são compatíveis. Somente redes abertas ou protegidas apenas com senhas. Mesmo assim, é interessante o relógio receber notificações por Wi-Fi, sem necessidade de parear o smartphone por bluetooth.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O fim do Galaxy Note 7. Uma pena

O Galaxy Note 7 foi lançado como uma promessa de um novo phablet, um melhor aparelho da linha Note. As especificações técnicas eram excelentes: tela de 5.7 polegadas com resolução de 2560x1440 pixels, 4G LTE, memória interna de 64 GB com entrada para cartão SD, câmara de 12 megapixels e possibilidade de filmar em até 4K. 


O sucesso parecia certeiro. Mas eis que então, surgiram relatos que aparelhos explodiram espontaneamente, ora carregando ou apenas usando normalmente. Os relatos foram surgindo cada vez mais na internet. 

Note 7 explodiu (Reprodução: Android Authority)


A Samsung, ciente disso, recolheu uma leva de aparelhos para testar, mas isso não impediu que mais e mais casos aparecessem. Então, a Samsung decidiu suspender a fabricação do Note 7 e pediu que todos os clientes devolvam o aparelho nas lojas, para trocar por outro smartphone ou devolver o dinheiro. A empresa também lançou o comunicado: desliguem o Galaxy Note 7 imediatamente.
"Mas o que causou isso tudo?" As investigações ainda ocorrem, mas o principal motivo das explosões é a bateria utilizada na fabricação dos aparelhos. Lembrando que o aparelho não chegou a ser vendido oficialmente no Brasil. 
Os testes foram ineficientes? Sabotagem? Controle de qualidade? Nada deve ser descartado. Agora com certeza a linha Note será bem arranhada e evidentemente, causa um grande prejuízo financeiro para a Samsung e também para a imagem da companhia.  Espero mesmo que as investigações mostrem definitivamente a causa real das explosões porque era um risco à segurança dos consumidores.
Isso claramente contribui para que concorrentes como Apple, Sony, LG e Motorola ganhe mais clientes. Mas que sirva de alerta para a Samsung não cometer o mesmo erro novamente.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Projeto de lei exige CPF para acessar internet.

Eis que quero tratar aqui de um assunto polêmico. Mais uma vez vemos como os políticos, em muitos casos, são completamente leigos em áreas de tecnologia. Querem fazer leis sem conhecer a tecnologia de fato. 
O deputado Pastor Franklin (PP-MG) criou o projeto de lei 2.390/2015 que está em tramitação que cria um Cadastro Nacional de Acesso a Internet com o objetivo de “proibir o acesso de crianças e adolescentes a sítios eletrônicos com conteúdo inadequado”. A ideia é que a cada conexão, o usuário teria que informar o CPF, nome completo e outros dados pessoais. Ele ainda justifica ser preocupante que "“proliferação de sítios na internet com temáticas inadequadas ao público infantil sem qualquer restrição de acesso, expondo crianças a conteúdos de violência, sexo e nudez”. Logo, com o sistema “toda vez que uma criança ou adolescente (ou uma pessoa estranha ao cadastro) acessar um sítio impróprio na internet, um aplicativo instalado em seu computador ou celular bloqueará automaticamente o acesso a esse conteúdo”. (Já existe o Controle dos Pais nos computadores e smartphones, logo isso é desnecessário)
O texto do projeto ainda obriga que fabricantes de computadores, smartphones e demais eletrônicos tenham um aplicativo pré-instalado que bloqueie conteúdo inapropriado para crianças e adolescentes e caso não cumpram a decisão, serão multadas entre R$1000 e R$3000, sendo dobrada em caso de reincidência. E claro, impõe ao Estado a criação de uma lista de sites considerados inapropriados.
O Instituto Beta para Internet e Democracia (Ibidem) informa que essa decisão “abre espaço para decisões arbitrárias que põem em risco a liberdade de expressão e de comunicação de todos os cidadãos brasileiros” e também “qualquer conteúdo publicado na internet estaria passível de ser censurado para crianças e adolescentes, o que poderia atingir conteúdos relevantes de cunho político e social, como discussões e informações sobre questões de gênero e sexualidade”.

Eu sou contra esse projeto justamente porque abre brecha para um controle autoritário, vigilância contínua, como fazem atualmente na China, removendo a liberdade de expressão. Imagine que, com o pressuposto de combater a pedofilia, o Estado use esse Cadastro Nacional para prejudicar pessoas contrárias ao governo. Não duvido nada que poderiam fazer isso.
Precisa combater esses crimes, sim, é claro. Até porque, como diz o Paulo Higa, do Tecnoblog: "É difícil, quase impossível, implantar o bloqueio na prática, já que um adolescente poderia perfeitamente se identificar como sendo um de seus pais, burlando o sistema, sem contar o fato de que CPF não é documento obrigatório — portanto, a lei poderia restringir o acesso à internet de quem não possui o número"

O deputado poderia aproveitar o seu tempo de mandato e criar um projeto onde políticos trabalhem de segunda à sexta, das 8h até 18h, ou então que os super salários sejam diminuídos ou corte das inúmeras regalias. O Estado já é incompetente nas áreas que deveria cuidar, como educação, saúde e segurança pública e ainda querem um Cadastro Nacional mantido pelo próprio Estado? Sinceramente, esse projeto é para quem não sabe absolutamente nada de tecnologia. Consulte os profissionais de segurança da informação primeiro.



sábado, 8 de outubro de 2016

Internet móvel: ainda tem muito que melhorar no Brasil

Acredito que muitos que possuem um smartphone já usou a conexão móvel alguma vez na vida, seja 3G ou 4G. A qualidade da internet no Brasil ainda tem muito que melhorar, de fato, porém é inegável que permitiu que a banda larga móvel fosse uma realidade. 
Basicamente, há a internet fixa, até o momento sem limite, que pode ser fibra óptica ou por cabo coaxial e o 3G/4G, com limite de dados estabelecido pela operadora. Tem pessoas que preferiram cancelar a internet fixa e ficar somente com a móvel. Há um problema nisso.
Pelo simples fato de ter limite. Sim, limite de operadora é pífio para a realidade atual, como 2GB, 10GB, 20GB. O que acontece quando a franquia esgota? A internet é cortada ou o cliente precisa comprar mais dados pela operadora, gerando uma perda de dinheiro e uma bola de neve.
Meu caso serve de exemplo. Possuo o serviço Vivo Box, que trata-se de um roteador específico para rotear internet móvel com um SIM card.

Roteador móvel da ZTE


O plano é de 20GB e com o uso que tenho como Netflix, YouTube, uso mais intenso, a franquia esgota-se rapidamente. Por isso mesmo, utilizo o plano somente em viagens e devo controlar o meu uso. Pelo preço que se paga, não deveria existir limitação. Mas em casa, uso a Vivo Fibra, que não tem limite.
Como seria o cenário adequado? Acabar com a Anatel, porque essa agência "reguladora", juntamente com as outras operadoras, não deixam outras empresas entrarem no Brasil. É necessário que tenha concorrência e muitas outras operadoras, para que os serviços sejam melhores, com mais qualidade.
Mais uma vez reitero: apesar de tudo, internet móvel deve ser usada como complementar e não como principal.

sábado, 1 de outubro de 2016

2 notebooks bem avaliados por consumidores

Eis que notebooks tiveram um grande crescimento no Brasil, porém sabemos que o grande calcanhar 
de Alquiles é o preço. Resolvi pesquisar 2 modelos bem avaliados e com os respectivos preços. 

Acer E5-574-307M

Fonte (Loja Acer)


Esse note possui processador Core i3 da 6ª geração de 2,10 GHz, 1 TB de HD e 4GB de memória RAM. Esse não possui placa de vídeo dedicada, sendo mais recomendo para uso mais básico do dia a dia. Possui monitor de 15,6 e teclado numérico, sendo excelente para quem utiliza os números frequentemente. Confiram o review:

Custa atualmente R$1857,59 à vista no Submarino: http://acesse.vc/s/daea9fb7
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Notebook ASUS X555LF



Fonte (Submarino)



Asus é uma marca muito conceituada no mercado de placas-mãe e com notebooks não poderia ser diferente. Processador Core i5, 6 GB de RAM e 1 TB de HD. Possui placa de vídeo dedicada NVidia GeForce 930M, com 2 GB.



Custa R$2699 no Submarino: http://acesse.vc/s/1a5a4c55